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Medicamentos já sofrem reajustes em farmácias

04/04/2013 11h26 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Medicamentos já sofrem reajustes em farmácias

Alguns medicamentos já estão mais caros nas prateleiras de algumas farmácias, como foi constato em pesquisa feita pela reportagem do Jornal Primeira Página em cinco pontos de vendas da cidade. A média geral do reajuste está em torno de 4,59%.

 

Como os farmacêuticos recebem diariamente medicamentos, a variação entre uma farmácia e outra irá acontecer gradualmente, de acordo com os reajustes dos laboratórios.

O Sindicato do Comércio de Produtos Farmacêuticos de São Paulo (Sincofarma) diz que fica a critério das farmácias, quanto aplicar do reajuste enviado pelos laboratórios no preço final dos medicamentos.

Desde o dia 1º de abril, a indústria farmacêutica já está autorizada a reajustar os preços dos medicamentos, de acordo com a legislação, mesmo ainda sem a publicação do Ministério da Saúde (MS) no Diário Oficial.

Porém as farmácias só podem repassar os reajustes aos consumidores dos medicamentos que forem comprovados por meio de nota fiscal de compra o reajuste de custo.

De acordo com a Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico (ABCFarma), a partir da semana que vem, após a publicação oficial, todos os medicamentos sofrerão reajuste por tabela e de forma não linear, de acordo com a sua participação no mercado. Ainda pode ocorrer um atraso por parte de alguns laboratórios ao repassar o aumento às farmácias como uma estratégia comercial. Os laboratórios têm o prazo de até um ano para aplicar o rejuste anunciado.

O aumento de preços ocorrerá em três níveis: no nível 1 estarão medicamentos com mais de 20% de genéricos no mercado e terão aumento de 6,31%; eles representam cerca de 49% dos remédios. Nestes casos estão os remédios para diabetes, hipertensão, colesterol e gripe.

No nível 2 estão os medicamentos com 15% a 20% de genéricos no mercado e sofrerão aumento de 4,5% e representam cerca de 3% dos remédios. Neste faixa estão os medicamentos para anemia e tosse.

No nível 3 serão reajustados em 2,7% os medicamentos com menos de 15% de genéricos no mercado, esses representam cerca de 48% dos remédios. Encaixam-se neste caso os medicamentos para tratamento de câncer e doenças cardíacas.

Segundo o MS, o reajuste de preços leva em consideração a inflação acumulada nos 12 meses até fevereiro; para os cálculos também é usado o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que ficou em 6,31%.

O presidente da ABCFarma, Pedro Zidoi, explica que mesmo sem a publicação oficial dos reajuste, as indústrias farmacêuticas já têm o conhecimento dos novos percentuais de aumento, pois desde 2003 existe este processo de reajuste e a indústria sabe calculá-lo. Assim sendo, desde 31 de março, o MS liberou as alterações de custos.

O Sincofarma também alerta que será de obrigação do varejista manter à disposição do cliente a lista de preços atualizada para eventuais consultas de valores, sempre que desejada.

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