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Vendas de extintores aumentam com fiscalização e zeram estoques

09/02/2013 12h50 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Vendas de extintores aumentam com fiscalização e zeram estoques

As vendas de equipamentos de segurança em lojas especializadas aumentaram para mais que a metade em comparação às vendas anteriores às fiscalizações de autoridades competentes do município que passaram a desencadear uma série de vistorias em diversas áreas de acesso público e intensificaram o cumprimento das instruções técnicas dos equipamentos de segurança em prevenção e combate a incêndios e também os alvarás de funcionamento.

 

Porém a preocupação para que tudo esteja em ordem não se limita apenas aos órgãos de fiscalização, muitos proprietários de casas noturnas, clubes e outros estabelecimentos comerciais estão verificando e regularizando seus equipamentos de segurança obrigatórios como extintores, saídas de emergência, sinalização das rotas de fuga e luz de emergência. A medida preventiva se estendeu até às administrações de prédios residenciais.

De acordo com o proprietário Cláudio Antônio dos Santos Pernacova, a procura é geral pelos itens obrigatórios e também por recargas de extintores, como ação preventiva ou de regularização as instruções técnicas.

Em razão da grande procura, Pernacova afirma que muitos produtos já passaram a faltar e a espera para entrega chega há 15 dias por pedido. “Antes eu fazia o pedido pela manhã e viajava à tarde para retirar os produtos. Agora os pedidos que são feitos hoje, só consigo retirar e entregar aos clientes depois de duas semanas”, comenta.

Para a compra de extintores, há disponíveis no comércio três classificações: o extintor de água (H2O) que serve para os incêndios classe A, que são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras.

Extintores de pó químico e de gases e vapores inertes, como gás carbônico, nitrogênio e vapor de água servem para incêndios classe B com materiais inflamáveis que são produtos que queimam somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina. E o classe C que ocorre em equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios.

Os extintores específicos ABC são recomendáveis em qualquer situação e são os mais vendidos, representando cerca de 95% das vendas.

Para qualquer classe de extintores a validade é única, com o prazo de um ano, deve se atentar também para a cor do anel fixado no gargalo do equipamento que tem variação anual. A cor do ano de 2013 é verde. O teste hidrostático, que avalia as condições do cilindro e as peças do extintor, deve ser feito a cada cinco anos.

Além da atenção sob a manutenção dos equipamentos, é importante que os responsáveis e funcionários dos estabelecimentos saibam utilizar o aparelho, para isso, nestes casos é recomendável realizar os treinamentos de brigadas de incêndios.

Antes de qualquer compra de equipamento de segurança, é necessário que se verifique e respeite o projeto da edificação, que é realizado por um engenheiro responsável em segurança e aprovado pelo Corpo de Bombeiros, seguindo todas as instruções técnicas necessárias para cada área e público atendido.

Pernacova é engenheiro civil e também realiza projetos de segurança para edificações, ele comenta que também para este serviço houve um aumento na procura, tanto para elaboração de novos projetos quanto para readequações de antigos.

“Muitos estabelecimentos que realizaram reformas nas edificações e não adequaram o projeto vistoriado pelo Corpo de Bombeiros precisam refazê-lo para não descumprir as normas da legislação”, explica.

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