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Médico é encontrado morto no Jardim Ricetti

Edison de Freitas, 62 anos, era médico da família na USF do Jardim Munique

09/03/2021 06h10 - Atualizado há 3 anos Publicado por: Redação
Médico é encontrado morto no Jardim Ricetti Foto: Reprodução / Redes Sociais

Um médico de 62 anos, identificado como Edison de Freitas, que atuava como médico da família na USF (Unidade de Saúde da Família) no bairro Jardim Munique, foi encontrado morto, no decorrer da manhã da última segunda-feira (8), em sua moradia, situada no bairro Jardim Ricetti.

O fato ocorreu por volta das 09h30, na Rua José Luís Olaio, onde segundo o registro da ocorrência, após o médico, natural da cidade de Marília (SP), não ter ido trabalhar em tal manhã, uma técnica de enfermagem, de 49 anos, e amiga da vítima, manteve contato com a aposentada, de 55 anos, que por 6 anos havia sido empregada doméstica da vítima, e estranhando do caso comunicou o fato.

De imediato a aposentada se deslocou até a moradia, e na chegada ao local, se deparou com uma vizinha e outras duas amigas da vítima, que afirmaram ter tocado a campainha, devido ao automóvel do médico estar na garagem, porém, ninguém havia atendido.

Tendo as chaves do imóvel, uma vez que a aposentada ainda realizava serviços de faxina na residência 2 vezes por semana, a mulher abriu o portão e a porta de acesso, que estariam fechados, e no interior da sala encontrou alguns documentos junto de um terno, onde assustada, se deslocou até o quarto da vítima, onde encontrou o médico deitado na cama, com as mãos e os braços abertos, vestindo bermuda, meias e com um lençol o cobrindo, já sem vida, e via 190 comunicou o fato ao COPOM (Centro de Operações da Polícia Militar).

Na chegada da equipe de militares do RPP (Rádio Patrulhamento Padrão), integrada pelo Cabo Vale e Soldado Willian, os militares entraram na moradia, e diante da constatação do fato, preservaram a área e acionaram pela equipe da Polícia Civil de São Carlos (SP), junto ao 4º DP (Distrito Policial) da Vila Elizabeth, onde na presença do delegado de polícia, Rubens Venâncio Feitosa, e um agente policial da sua equipe, foram realizados pela Polícia Técnico-Científica os procedimentos de perícia, não sendo encontrado qualquer tipo de lesão e violência, ou sinais de arrombamento no imóvel, que indicasse algum crime ocorrido contra o médico.

Em contato com uma das testemunhas, foi entregue para a autoridade policial alguns papéis com declarações e assinatura supostamente da vítima, sendo apreendidos alguns objetos pela equipe do IC (Instituto de Criminalística) como também o aparelho de telefonia celular, da marca Apple, modelo iPhone.

Diante dos fatos, o corpo de Edison de Freitas, 62 anos, foi removido pela Funerária de Plantão, e encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) de São Carlos (SP), onde o caso foi encaminhado ao 4º DP (Distrito Policial) na Vila Elizabeth, sendo registrada a ocorrência como Suicídio Consumado.

COMO AJUDAR A PESSOA COM RISCO DE SUICÍDIO?

Quando as pessoas dizem “Eu estou cansado da vida” ou “Não há mais razão para eu viver”, elas geralmente são rejeitadas, ou, então são obrigadas a ouvir sobre outras pessoas que estiveram em dificuldades piores. Nenhuma dessas atitudes ajuda a pessoa com risco de suicídio.

O contanto inicial com o suicida é muito importante. Frequentemente o contato ocorre numa clínica, casa ou espaço público, onde pode ser difícil ter uma conversa particular.

1. O primeiro passo é achar um lugar adequado onde uma conversa tranquila possa ser mantida com privacidade razoável.

2. O próximo passo é reservar o tempo necessário. Pessoas com ideação suicida usualmente necessitam de mais tempo para deixarem de se achar um fardo e precisa-se estar preparado mentalmente para lhes dar atenção.

3. A tarefa mais importante é ouvi-las efetivamente. “Conseguir esse contato e ouvir é por si só o maior passo para reduzir o nível de desespero suicida.”

Sentimentos Pensamentos

Tristeza, depressão “Eu preferia estar morto”

Solidão “Eu não posso fazer nada”

Desamparo “Eu não aguento mais”

Desesperança “Eu sou um perdedor e um peso pros outros.”

Autodesvalorização “Os outros vão ser mais felizes sem mim.”

O objetivo é preencher uma lacuna criada pela desconfiança, desespero e perda de esperança e dar à pessoa a esperança de que as coisas podem mudar para melhor.

Como se comunicar

• Ouvir atentamente, ficar calmo.
• Entender os sentimentos da pessoa (empatia).
• Dar mensagens não-verbais de aceitação e respeito.
• Expressar respeito pelas opiniões e valores da pessoa.
• Conversar honestamente e com autenticidade.
• Mostrar sua preocupação, cuidado e afeição.
• Focalizar nos sentimentos da pessoa.

Como não se comunicar

• Interromper muito frequentemente.
• Ficar chocado ou muito emocionado.
• Dizer que você está ocupado.
• Tratar o paciente de maneira que o coloca numa posição de inferioridade.
• Fazer comentários invasivos e pouco claros.
• Fazer perguntas indiscretas.

Uma abordagem calma, aberta, de aceitação e de não-julgamento é fundamental para facilitar a comunicação.

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