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Emissão de mais de 1.600 atestados médicos é investigada

31/10/2014 00h10 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Emissão de mais de 1.600 atestados médicos é investigada

Uma auditoria feita pela Secretaria Municipal de Administração da Prefeitura de Itirapina, revelou que no período de 1º de janeiro de 2014 a 30 de setembro de 2014, 1.605 atestados médicos foram emitidos em favor de servidores municipais, causando o afastamento dos mesmos de suas funções. Na média, foram 178 atestados por mês e seis por dia, desse total em nove meses. A emissão dos atestados também será investigada pelo Ministério Público. O afastamento dos servidores prejudica os serviços públicos prestados à população.

A Prefeitura de Itirapina conta hoje com 726 servidores, sendo 300 (41%) na área da Educação e 185 (39%) na área da Saúde, ou seja, 80% dos servidores são da Educação e Saúde.

Desse total de 726 de servidores nessa data, 63 (8,68%) são cargos de confiança, mais 36 (4,96%) são servidores públicos concursados, ou seja, de carreira, e 27 (3,72%) são contratados sem concurso público, conforme permite a Constituição Federal, para os cargos de direção, assessoramento e chefia.

Segundo o prefeito José Maria Candido (PMDB), com base nessa auditoria, a Procuradoria Geral do Município fará uma averiguação do relatório e certamente acarretará em denúncias junto ao Ministério Público do Trabalho, Conselho Regional de Medicina (CRM) e demais órgãos de controle “Existem inúmeros casos de afastamentos médicos, cujos ‘doentes’ estão pelas ruas andando de bicicletas, participando de reuniões e manifestações públicas, trabalhando afastados pelo INSS junto à Justiça Eleitoral, continuam estudando à noite, exercendo outros trabalhos em outras localidades particulares, ou trabalhando por conta própria, entre muitos outros afazeres”, ressaltou.

O prefeito não acha justo essa situação. “Não é justo que alguns servidores se utilizem desse expediente, junto com alguns médicos coniventes, prejudicando toda a população que paga o seu salário e causando enormes prejuízos aos cofres municipais e federais”, finalizou.

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