Meta do Hospital Escola é contemplar 250 leitos em 2016
O presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), José Rubens Rebelatto, traçou perspectivas otimistas com a federalização do Hospital Escola Professor Horácio Carlos Panepucci (HE) a partir da sua federalização, concretizada em outubro.
“No final de 2015, projetamos um número três vezes maior de leitos. Em 2016, queremos atingir a totalidade dos leitos”, revelou Rebelatto. Atualmente, o HE possui 22 leitos e deve atingir 66 na primeira etapa. Em 2016 serão disponibilizados aos pacientes 250 leitos. “A nossa meta é atingirmos a excelência e sermos um dos melhores hospitais do Estado de São Paulo”, relatou.
Em outubro, o reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Targino de Araújo Filho, e o presidente da Ebserh, José Rubens Rebelatto, assinaram contrato para gestão compartilhada do HE.
A partir da assinatura, foi iniciada a implantação de um plano de reestruturação da unidade hospitalar, ação executada de forma conjunta entre a universidade e a empresa. O plano prevê a adoção de medidas para a recuperação da infraestrutura física e tecnológica. Além disso, inclui a recomposição do quadro de pessoal, por meio de concurso público. No início de 2015, deve ser publicada portaria autorizando a Ebserh a realizar o certame.
Rebelatto comentou que a Ebserh já está gerindo 27 hospitais universitários em 23 estados da federação, em parceria com os ministérios da Educação e Saúde. “Eu já aproveito para dizer que iniciamos os procedimentos para a contratação de 392 funcionários para o Hospital Escola. Desses, 40% atuarão no setor administrativo e os outros 60% serão empregados nas atividades-fim da medicina, que são os médicos, enfermeiros, entre outros. Esperamos lançar o concurso nos primeiros dias de janeiro e no primeiro semestre já teremos a contratação dos funcionários”, explicou Rebelatto.
TRANSIÇÃO
Rebelatto contou que a transição entre Prefeitura e Ebeserh na gestão do HE, que contou com a anuência da Câmara de São Carlos, transcorreu de forma tranquila. “A Prefeitura nos atendeu prontamente. A prestação de contas foi aceita e certificada pelo Ministério da Saúde”, assinalou.
A próxima etapa, segundo Rebelatto, é verificar como estão as condições de infraestrutura das obras da segunda etapa do HE, o que o presidente da Ebserh classifica como o “estado da arte”. “As obras paradas sofrem problemas de deterioração. Precisamos verificar o estado delas e concluir”, acentuou.
De acordo com Rebelatto, a empresa que será contratada para a conclusão do HE estará dentro da estrutura que já existe e a responsabilidade do término ficará por conta da Ebserh.
“O término ou a construção de hospitais obedece a um conjunto de exigências. A Ebserh tem expertise nessas questões e sabe lidar com as inúmeras situações criadas durante as obras”, afirmou.
