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Torpedos – 04/02/2014

04/02/2014 01h52 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Torpedos – 04/02/2014

 

 

Trincheira

 

Pouco amistosos estiveram nesta segunda-feira, 3, os professores da rede municipal de ensino durante a aula inaugural do ano letivo. Munidos de cartazes, cobranças e vaias, perto de 700 professores tumultuaram o evento da Educação. Quem esteve por lá afirmou que Altomani não conseguiu responder a todas as cobranças a que foi submetido.

 

Trincheira II

Ao pedir que os professores ensinem os alunos a economizar água, Altomani acendeu o estopim das vaias. Uma das professoras questionou: “Com tanto vazamento pela cidade, o senhor quer que a gente ensine a economizar água?” Ela foi além: “Ainda querem colocar mais essa responsabilidade nas costas do professor”.

 

Concessão

O Ministério Público ajuizou ação civil pública contra a Prefeitura e a empresa de transportes coletivos Athenas Paulista. No documento, o Promotor de Justiça do Consumidor, Denilson de Souza Freitas, apontou que o serviço de transporte público urbano prestado pela concessionária não é adequado, “especialmente porque utiliza ônibus velhos, desconfortáveis e inseguros”.

 

Concessão II

Na ação Denilson diz ainda que a idade média da frota não poderia ultrapassar 04 anos e os veículos não poderiam ter mais de 10 anos. Ocorre que a média da frota é muito superior ao limite de 04 anos e a concessionária utiliza 54 ônibus (de 103 existentes) com mais de 14 anos de uso; alguns têm mais de 21 anos de fabricação.

 

Concessão III

O contrato de concessão entre Prefeitura e Athenas, celebrado em fevereiro de 2004, estabelece prazo de 10 anos para a concessão, prorrogável por mais 10 anos. O Ministério Público pretende que o contrato de concessão não seja prorrogado. A ação tramita na Vara da Fazenda Pública.

 

Decisão

A decisão da juíza da Vara da Fazenda Pública, Gabriela Muller Carioba Attanasio sobre a renovação do contrato com a Athenas Paulista saiu em 31 de janeiro, e nela é determinado que a Prefeitura não renove a concessão. A análise da promotoria indica que a frota de São Carlos tem em média tem 7,5 anos, o que descumpre o contato. Se a decisão não for cumprida, se estabeleceu uma multa de R$ 100 mil.

 

Novela

O vereador Edson Fermiano (PR) chamou de novela essa história da obra da Praça Itália. Ele, que é personagem dessa conquista da verba para duplicar o pontilhão, disse que vai exigir que a Prefeitura dê uma punição exemplar a essa empresa que quer desistir da obra. “As pessoas estão de brincadeira, não têm responsabilidade com o trabalho”, esbravejou.

 

Detalhista

O projeto de lei para a federalização do Hospital-Escola está sendo construído por uma equipe que reúne a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Prefeitura e UFSCar. Melindroso e detalhista, o texto não deve chegar à Câmara tão cedo. 

 

Adiado

Sabe-se ainda que o presidente do Legislativo, Marquinho Amaral (PSDB) irá promover uma ampla discussão sobre a federalização do Hospital-Escola, inclusive com audiências públicas, assim que o projeto chegar à Câmara. Com isso o processo de novas licitações para a retomada da obra vai sendo adiado.

 

Monopólio

A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, em parceria com o Coletivo Brasil de Comunicação Social (Intervozes), realiza no próximo dia 21 de fevereiro audiência pública para obter dados, subsídios, informações, sugestões, críticas ou propostas relativas ao projeto de iniciativa popular da Lei da Comunicação Social Eletrônica.

 

Monopólio II

Tal projeto de lei tem como objetivo regulamentar algumas normas da Constituição relacionadas ao setor da comunicação, em especial rádio e televisão. A intenção é proibir oligopólios e monopólios e assegurar a pluralidade dos conteúdos veiculados e a liberdade de expressão na mídia.

 

Carnê

A Secretaria de Comunicação continua difamando a imagem do Prefeito na cidade. No carnê do IPTU deste ano as obras colocadas nas fotos referem-se a investimentos e conquistas do Governo Barba. Lamentável!

 

Bate-boca

 O prefeito Altomani teve uma discussão com um motorista de um ônibus de uma empresa de transporte coletivo da cidade há um ano. Quem será que pagou os danos da Camionete zero Km do prefeito? 

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