Campanhas continuam para ajudar Renato Mecca

26/02/2013 11h16 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação

A família de Renato Cordeiro Mecca, que busca fundos para financiar o retorno do jovem acidentado na Indonésia, já conseguiu arrecadar parte da quantia necessária, mas ainda não foi suficiente para custear todas as despesas que envolvem a volta do professor de educação física.

A quantia para trazer o garoto de volta ao Brasil é de aproximadamente R$ 270 mil. Amigos e familiares têm feito ações pelas ruas, campanhas pelas redes sociais e até mesmo rifas para conseguir arrecadar esse montante. O governo federal, através do Ministério das Relações Exteriores, arcou com as despesas de locomoção de Mecca de Surabaia para Cingapura. A família aguarda agora a resposta em relação a trazê-lo de volta ao Brasil, já que eles disseram que iriam colaborar com parte desse gasto.

Maria Beatriz Cordeiro Mecca, mãe de Renato, fala que a campanha está fluindo muito bem. “As pessoas estão abraçando a causa, os depósitos estão acontecendo e temos muita esperança que, com o governo ajudando, seja possível trazê-lo o mais rápido possível. Nada tira do meu coração de mãe que o governo vai nos ajudar”.

O valor aumenta a cada dia que Renato permanece na UTI em Cingapura. “Cada diária do hospital é dois mil dólares de Cingapura, ou seja, a cada dia que passa, esse valor aumenta. Isso poderia ser resolvido por aqui, no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, sem contar que o colo de mãe vale muito nessa hora, diria que representa 50% do tratamento”, fala a mãe de Mecca.

Ela conta que Renato está muito consciente de sua situação. “Falei com ele ontem pela manhã, quem o vê do queixo para cima, pensa que ele não tem nada, pois está conversando certinho, o pensamento organizado, com esperança em alta, no entanto, a voz não sai, por causa da traqueostomia, e seu corpo não se movimenta”, fala Beatriz. “Os movimentos vão voltar através das reações corpóreas dele, ou seja, agora é esperar a reação do corpo, pois o que a medicina tinha para fazer até agora, já foi feito, com a cirurgia e o acompanhamento respiratório dele. A nossa esperança é que ele continue reagindo. Ele precisa de uma assistência, de uma UTI, mas não precisa ser uma UTI em Cingapura, pode ser uma aqui em Ribeirão Preto, perto da mãe e com gastos menores”, complementa a mãe de Renato.

CAMPANHA – A mãe de Renato conta que já foram feitas campanhas tanto em São Carlos como na região. “Às vezes recebo telefonemas pedindo autorização para fazer um pedágio. Eu explico que eu sempre autorizo, mas eles precisam da autorização da Prefeitura de suas cidades”, conta.

Ela se diz amparada por essas pessoas envolvidas com a causa de seu filho. “Agora estou mais animada do que nunca. Meu coração de mãe está agasalhado, confortado e muito confiante”.

Amigos de Renato também se reuniram em Bauru em um evento para ajudar na arrecadação chamado “Aulão do Renatão”.

De acordo com Beatriz, os pedágios devem continuar sendo feitos, assim como ações aqui em São Carlos e na região. “Não imaginava que essa causa iria mobilizar tantas pessoas. Muita gente vem e me fala que conhece ele de alguma forma, não imagina o quanto meu filho é querido pelas pessoas”.

Ela também conta que algumas rifas foram feitas e estão distribuídas na cidade. “Estamos com rifas, ontem soltamos cinco delas, com viagens, bebedores de água, notebook. Colocamos em estabelecimentos comerciais, mas quem tiver interesse, pode me ligar”, finaliza.

Quem tiver interesse em contribuir com a ação pode entrar em contato com os telefones: (16) 3412-7054; (16) 8834-7054; (16) 8160-0612.  Também existe a possibilidade de efetuar depósitos na conta do próprio Renato através da conta: Banco HSBC, agência 0959, conta corrente – 00338-60, CPF – 195.108.648-11.