Eleição de reitor pode parar na Justiça
Com a negativa do presidente da Comissão da Pesquisa Eleitoral da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), João Alberto Camarotto, de recontar os votos da eleição para a reitoria da universidade, o caso pode parar na Justiça e com o pedido de anulação das eleições.
De acordo com o professor Ernesto Urquieta-González, a diferença de votos foi mínima e algo pode estar errado. Na entrevista concedida ao Jornal Primeira Página no sábado, González disse que a chapa 2 poderá pedir até mesmo a anulação das eleições na Justiça. “Podemos ir à Justiça se percebemos que não querem a transparência nas eleições”, disse o professor.
González afirmou que foram anulados 137 votos, que poderiam fazer diferença significativa na votação que ocorreu no dia 19 de junho. Participaram da consulta 2.999 alunos de graduação e pós-graduação, 795 servidores docentes e 656 servidores técnico-administrativos, de um total de cada categoria, respectivamente, de 16.586, 992 e 889.
A Chapa 2 obteve 1.271 votos válidos de estudantes, 346 de docentes e 341 de técnico-administrativos e, a Chapa 1, 1.618, 280 e 409 votos de cada uma dessas categorias, respectivamente.
Houve 39 votos em branco e 137 nulos. Considerando que a consulta foi paritária, o resultado para a Chapa 2 foi de 49,52% e para a Chapa 1 de 50,48% dos votos válidos.
O atual reitor Targino Araújo Filho é ligado ao grupo comandado pelo deputado federal e ex-prefeito Newton Lima e pelo prefeito de São Carlos, Oswaldo Barba e também ao Partido dos Trabalhadores (PT), deixando clara a partidarização, ou seja, a participação político-partidária nas eleições da UFSCar.
Havia fiscais das 2 chapas na apuração. Creio que agora fica esquisito recontar embora eu tivesse preferência pela chapa 2. Fica para a próxima aí vai !!!