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Em 10 anos, São Paulo registra queda de 9% da taxa de mortalidade de câncer

21/03/2013 11h56 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Em 10 anos, São Paulo registra queda de 9% da taxa de mortalidade de câncer

Estudo realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que, em 10 anos, houve uma queda de 9% da taxa padronizada de mortalidade por câncer em todo o Estado: de 104,6 óbitos para cada 100 mil habitantes no biênio 1999/2000 para 95,2 no biênio 2009/2010.

 

Questionada sobre números do município, a Secretaria de Estado informou que a pesquisa aborda apenas dados gerais do Estado, não havendo dados divididos sobre São Carlos. A Secretaria Municipal de Saúde tampouco mantém dados sobre o índice de mortalidade de cânceres na cidade.

Segundo o estudo, o câncer de estômago está entre os tipos com maior redução no Estado. 28% entre os homens (de 15,7 para 11,3), e 23% (de 5,7 para 4,4) entre as mulheres. Dentre as explicações para redução da mortalidade desse e de outros tipos de câncer (como o de pulmão e o de colo de útero), são apontadas como causas a prevenção, maior qualidade no tratamento, o diagnóstico precoce, bem como a diminuição do hábito de fumar.

Para Noeli Marchioro, professora do Departamento de Enfermagem da UFSCar, voluntária na Rede Feminina São-carlense de Combate ao Câncer que trabalha com orientação e palestras educativas, a prevenção é um desafio: “Posso estar errada, mas acho muito difícil chegarmos ao convencimento das pessoas. Ontem (18) mesmo fiz palestra em uma escola, e era extensivo aos pais. Apenas uma mãe apenas apareceu.  A informação existe, mas a pessoa não muda hábitos, e para se prevenir é preciso mudar e isso exige esforço, o que não é fácil”.

A professora afirma ainda que, embora o estudo aponte diminuição de alguns cânceres, outros mostram tendência de aumento: “Como o de próstata e o de mama. O primeiro por conta de restrições dos homens em fazer exames preventivos e por conta de estilo de vida, no caso das mulheres, em especial pela questão hormonal”, afirma.

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