5 de Maio de 2024

Dólar

Euro

Cidades

Jornal Primeira Página > Notícias > Cidades > Estudantes simulam tarefas de cientistas na Embrapa

Estudantes simulam tarefas de cientistas na Embrapa

11/10/2013 12h36 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Estudantes simulam tarefas de cientistas na Embrapa

Se autodenominando “Nanocientistas”, um grupo de cerca de 40 estudantes da 7ª série da Escola Estadual Jesuíno de Arruda participaram de uma visita a três dos laboratórios da Embrapa Instrumentação. A visita ocorreu na tarde de quinta-feira, 10.

 

José Manoel Marconcini, pesquisador da Embrapa na área de nanotecnologia, explica que o projeto contemplou o laboratório de processamento de materiais, onde eles visualizaram a fabricação de filmes plásticos; o de química, onde realizaram três experiências (dissolução de materiais, coagulação de borracha natural e um experimento lúdico para fazer uma “geleca”); por fim, visitaram o laboratório de microscopia eletrônica, onde observaram a matéria na escala nanométrica (um milionésimo de milímetro ou um bilionésimo do metro).

Como exemplo da aplicação da tecnologia nanométrica, os alunos ficaram sabendo que pendrives, chips, celulares, que foram diminuindo de tamanho pois a memória desses dispositivos tem tamanho nanométrico. 

Michelangelo Leoni, 13, visitou pela primeira vez o laboratório, e disse: “É muito legal o jeito que eles fazem as coisas aqui; as máquinas são muito legais, tudo muito interessante”.

Ele e os outros alunos viram, dentre outras coisas, como se faz o plástico: “Nunca tinha parado para pensar como se faz isso, e achei muito interessante. Está valendo muito a pena”.

O projeto faz parte do Programa Embrapa Escola, desenvolvido desde 1997: “E foi uma feliz coincidência, já que a escola planejava fazer uma feira do conhecimento”, explica Monica Laurito, responsável pelo programa na Embrapa Instrumentação.

Renan Marcelino e Eni Silva de Oliveira, ambos com 13 anos, também visitaram a Embrapa pela primeira vez: “Acho diferente, nunca tinha visto como se faz a borracha. O professor explicou, mas aqui pudemos ver como é feito”, diz Eni. “Muito legal”, afirma Renan.

Clésio Aniceto, professor dos alunos, disse: “Quando entrei na sala de aula dessa turma pela primeira vez senti que estavam desmotivados e, conversando com eles, disse que queria mudar isso até o final do ano. E foi surpreendente a mudança”.

Segundo o professor, quando surgiu a ideia do projeto, os alunos toparam de imediato: “Eu passei as atividades e quando menos esperava eles já estavam com as atividades todas prontas, e já tinham enviado tudo para a Mônica, responsável pelo projeto”.

Segundo o professor, o contato com laboratórios, experiências e pesquisadores pode despertar futuros talentos na ciência: “Se colocamos na cabeça deles que é legal participar disso, e eles experimentam in loco, é possível imaginar que em alguns deles algo desperte”.

Recomendamos para você

Comentários

Assinar
Notificar de
guest
0 Comentários
Comentários em linha
Exibir todos os comentários
0
Queremos sua opinião! Deixe um comentário.x