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Idosos pesquisados sofreram mais de 3 quedas, revela pesquisa da UFSCar

12/09/2013 22h32 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Idosos pesquisados sofreram mais de 3 quedas, revela pesquisa da UFSCar

As oficinas de prevenção de quedas desenvolvidas pelos departamentos de Gerontologia e Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) com a rede municipal de saúde, avaliaram 25 idosos com idades entre 60 e 92 anos.

 

De acordo com as informações obtidas, 76% dos idosos não foram internados no último ano, contudo 36% deles sofreram três ou mais quedas. De acordo com a professora Karina Say, o medo de cair influencia na qualidade de vida do idoso.

“Dentro do que preconiza a Política Nacional de Saúde do Idoso em relação à promoção do envelhecimento saudável, com capacidade funcional preservada, há a necessidade de acesso à informação da família e do idoso sobre medidas que diminuam o medo de cair”, argumenta Kamila

Ainda segundo os dados apresentados na pesquisa, as ocorrências de queda provocam no idoso a diminuição do vigor, da vontade, da força e da energia e influencia nas relações do idoso com o meio social em que está inserido.

O estudo analisou a relação da queda com a disfunção cognitiva. Não houve dados relevantes, segundo a pesquisa, mas a porcentagem de pessoas que sofreram quedas com indícios de preservação da memória e de raciocínio é maior, atingiu 68,4%.

“O objetivo desses estudos é contribuir no direcionamento de políticas públicas que melhorem a qualidade de vida das pessoas idosas”, explica a professora do Departamento de Gerontologia da UFSCar.

 

LEVANTAMENTO

O Ministério da Saúde mostra que o número de internações de idosos, em função das quedas, na comparação com os anos de 2011 e 2012, cresceu 459%. No mesmo período, as mortes passaram de 2 para 10 e o Sistema Único de Saúde (SUS) teve um gasto de R$ 728 mil com tratamentos.

A professora de gerontologia da UFSCar recomenda a retirada de barreiras que podem ocasionar acidentes, com tapetes. Os pisos devem receber proteção com fitas antiderrapantes e os banheiros podem receber barras de apoio. “A casa precisa de adaptações com o avanço da idade de quem mora nela”, resume Karina Say.

 

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