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Insuficiência de auditores deixa Ministério do Trabalho com atendimento precário

17/05/2013 11h14 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Insuficiência de auditores deixa Ministério do Trabalho com atendimento precário

Os atendimentos e fiscalizações do Ministério de Trabalho e Emprego (MTE) em São Carlos estão comprometidos por falta de auditores fiscais, que atualmente somam seis profissionais que realizam atividades externas em 24 cidades da região.

 

De acordo com o delegado regional, Antônio Valério Morillas Júnior, seria necessária para atender a demanda local a admissão de mais 20 auditores.

Morillas comenta que um estudo do Ipea detectou a necessidade de mais 5.798 auditores para todo o Brasil, porém houve a autorização apenas de 100 contratações, o que representa apenas 2% da demanda necessária. “Por isso, representantes das unidades estão tentando sensibilizar o governo para ampliar o número de vagas do concurso”, comenta Morillas.

O delegado regional faz uma rápida projeção e comenta que em uma década o número de funcionários caiu gradualmente e o número de denúncias subiu proporcionalmente.

“Há 10 anos havia mais de 30 auditores trabalhando no atendimento em São Carlos e região, agora restaram apenas seis que ficam sobrecarregados de serviços”, destaca.

Os auditores que ainda fazem as atividades de fiscalização estão divididos em algumas cidades da região, com isso não sobra nenhum auditor para realizar o atendimento do plantão fiscal que oferecia orientações aos trabalhadores.

Desde outubro do ano passado, quem procura o atendimento encontra a sala dos auditores vazia. Antes, o atendimento era feito três vezes por semana e recebia, em média, 30 pessoas por dia, cerca de 360 a 400 atendimentos mensais, de 24 cidades da região.

No caso de denúncias, o trabalhador ainda tem a opção de registrar em um formulário casos de irregularidades, que depois será anexado a outros registros que serão atendidos conforme suas prioridades.

O problema da falta de auditores ainda tende a se agravar, pois dois funcionários já notificaram que darão entrada ao pedido de aposentadoria nos próximos meses, sendo assim se desligarão de suas funções.

Segundo o Delegado Regional atualmente possui cerca de 400 processos de fiscalização parados e que diariamente aumentam pela dificuldade de atendimento. “São várias atribuições destinadas ao auditor e não é possível atender todas com prioridade, por exemplo, uma situação de grave e iminente risco de uma empresa, não é possível atender todos em curto prazo de tempo”, afirma Morillas.

Ele explica também que outra dificuldade enfrentada para cumprir com os atendimentos é que cada auditor pode ficar responsável por até quatro projetos, podendo atuar apenas no segmento a que pertence. No estado de São Paulo são mais de vinte projetos a serem fiscalizados e faltam auditores em todos os segmentos.

As vagas abertas serão distribuídas em todo país; o Ministério do Trabalho possui 114 gerências espalhadas pelo Brasil. Em média, as contratações resultarão em um novo auditor para cada gerência, mas algumas unidades poderão não receber nenhum novo funcionário.

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beto
beto
10 anos atrás

Esta na hora de mudarmos essa situação afinal o dinheiro gasto com o Ministério do trabalho daria pra resolver os problemas da saúde e educação,basta a ver a quantidade de juízes espalhados pelo país ,o Brasil precisa d e uma Margaret Thatcher e mexer nessa legislação trabalhista da idade da pedra como ela diria “O problema do socialismo é que você no fim das contas esgota o dinheiro dos outros”

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