Moradores da Vila Prado reclamam de acúmulo de recicláveis
O acúmulo de materiais recicláveis na calçada em frente à casa número 671 na rua Francisco de Oliveira Penteado, na Vila Prado, está revoltando os moradores daquela região. O coletor de lixo reciclável Renato Zambezzi depositou uma enorme quantidade de papelão e garrafas pet no local. Para se ter uma ideia, os produtos tomaram toda a calçada defronte à residência e chegam a adentrar a via pública.
Além de denunciar que a casa se tornou um foco de criação de dengue, insetos e animais peçonhentos, os moradores dizem temer que o acúmulo de papelão possa vir a causar um incêndio ou que o material emporcalhe a rua no caso de uma chuva de vento. Existe insatisfação com a postura do governo municipal. Segundo os moradores o problema já foi denunciado há anos à Prefeitura Municipal, mas até agora não houve uma solução para o problema.
A cabeleireira Sandra Aparecida Rossi comenta que o acúmulo de lixo reciclável acaba resultando em vários problemas. “O povo reclama muito e os vizinhos estão revoltados. Muito rato, baratas. As nuvens de pernilongo são grandes. Isso sem falar que o visual da rua fica horrível. No ano passado a Prefeitura veio, retirou os recicláveis e os donos da casa prometeram que não iam acumular mais entulho no local e agora tudo voltou a ser como antes. Ate hoje não temos solução para o caso. A Prefeitura vem, chama a atenção. Depois, eles, aos poucos voltam a acumular, acumular e não vendem os recicláveis”
O aposentado Mário José Motta afirma que já foi denunciar o caso na Vigilância Sanitária há dois anos. Seugndo ele, apesar disso, os problemas persistem. É necessário que alguém o enquadre para que ele faça o trabalho dele de forma correta. Ele tem o direito de ganhar o pão, mas de forma honesta. Da forma como está, ele prejudica as outras pessoas e isso não está certo”
A comerciante Maria Helena Predin ressalta que todos os moradores estão inconformados com a situação. “Eles catam os entulhos e não vendem, o que acaba ocasionando vários problemas. Tem processo na Prefeitura há vários anos, mas ninguém resolve nada. O problema é de vários anos. Dentro da casa tem muita coisa com água, o que pode gerar dengue. Temos medo de que haja um incêndio no local e nos prejudique ainda mais”.
OUTRO LADO – Apesar de se negar a conceder entrevista, o coletor de recicláveis Renato Zambezzi, afirmou ao Primeira Página que estava apenas esperando a chegada de um caminhão para retirar todo o material do passeio público.
Por sua vez, a assessoria de comunicação da Prefeitura de São Carlos informou que iria averiguar a situação e que divulgaria uma nota oficial sobre o problema até o final da tarde desta sexta-feira, 10 de dezembro.