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Secretário defende atendimento de urgência para UPAs

11/10/2013 23h53 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Secretário defende atendimento de urgência para UPAs

O secretário de saúde, Ricardo Inecco de Castro, afirma que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) devem passar por um processo de readequação. Na opinião dele, as UPAs estão sobrecarregadas em função do déficit no atendimento das Unidades Básicas de Saúde (UBSs). “As UPAs serão as portas da urgência e emergência em São Carlos. Isso permite que o sistema de saúde do município não fique sobrecarregado”, afirmou.

 

A Rede de Urgência e Emergência englobaria as UPAs Vila Prado, Santa Felícia, que deve ser inaugurada em novembro e a UPA Aracy, que o governo tem a intenção de construir no bairro. “A Santa Casa tem de ser a porta de entrada para outro grau de urgência. Não adianta termos entrepostos de atendimento na saúde. Cada um precisa exercer o seu papel: a UPA e a Santa Casa”.

Na opinião do secretário de Saúde, as equipes de trabalho na Rede de Urgência e Emergência precisam somar esforços. Ele lembra que São Carlos, há 10 anos, tinha sete plantonistas 24 horas; hoje são 20. “Há um trabalho conjunto com a Santa Casa para termos no atendimento imediato três especialistas: ortopedista, cirurgião e clínico. Cada unidade de saúde precisa oferecer o serviço certo ao paciente, por isso que as equipes precisam se somar”.

HE –  Dentro dessa readequação no sistema, Castro defende o que considera a “porta fechada” de atendimento no Hospital-Escola (HE), com a desativação da unidade de pronto atendimento. “O Hospital-Escola atenderia apenas especialidades”, resumiu. “Não vejo a necessidade de um atendimento de urgência no Hospital Escola, pois teremos outras portas de atendimento para a cidade”, complementou.

Para o secretário de Saúde, os estudantes do curso de medicina da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) devem estar integrados ao sistema de saúde do município e que apenas o atendimento de urgência do HE é pequeno para os alunos desenvolverem as especialidades.

Na opinião dele, o hospital precisa, de fato, funcionar para que os estudantes complementem o aprendizado. Se a desativação do pronto atendimento for desativada, o atendimento da pediatria 24 horas precisa ser repensado, segundo o secretário de Saúde. “Se o AME for instalado no primeiro módulo do Hospital-Escola, a questão da pediatria é um fator que precisa ser equalizado junto à Sociedade Médica e a Prefeitura”, admite.

Castro acredita que o melhor caminho para o Hospital-Escola é a gestão municipal. “A federalização não é viável, apesar de necessitar de recursos dos governos federal e estadual e dos municípios”, afirma.

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