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Sucesso o 7º Simpósio O Sol Nasceu para Todos da Unicep

17/05/2013 17h47 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Sucesso o 7º Simpósio O Sol Nasceu para Todos da Unicep

Nos dias 10 e 11 de maio aconteceu o 7º Simpósio O Sol Nasceu para Todos – Uma Abordagem Multidisciplinar sobre as Pessoas com Deficiência e a Sociedade. Ao longo dos anos o simpósio vem ganhando força de muitos profissionais que se preocupam com a questão da deficiência, de transformar o olhar das pessoas para o deficiente.

 

Para Kassiana Maria Della Coletta Keppe Barcelli, pedagoga da Apae São Carlos, a maior importância do simpósio é a divulgação do trabalho que é feito com as pessoas com deficiência em uma sociedade que tem bastante resistência em recebê-los, como cidadãos produtivos. “O trabalho realizado com pessoas com deficiência cresceu muito nos últimos anos e a APAE vem evoluindo nesse atendimento, e nós passamos durante a palestra o que está sendo desenvolvido pela instituição”, disse Kassiana.

Luciene Gomes, Arquiteta e Urbanista pela USP e docente do Senac no evento, também concorda, para ela a importância deste evento é conscientizar, poder levar conhecimento para as pessoas entenderem o que acontece com uma pessoa que é diferente, mas igual em outros sentidos. “Minha palestra foi sobre políticas públicas para pessoas com deficiência”, contou Luciene.

Participou do simpósio o Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de São Carlos, Paulo Cesar Scanavez: “O tema da pessoa com deficiência é altamente importante. Esse movimento que está acontecendo na Unicep é de alta relevância porque contribui para que as pessoas despertem a consciência em torno da necessidade de participar de um movimento de inclusão, de um movimento educacional, que leva as pessoas a reconhecerem o outro como outro e enxergarem todos com seus atributos”.

Os participantes ainda contaram com outros nomes como: Prof.ª Esp. Rosana Maria Alves Mangili (UNICEP), Débora Cantador (UNICEP), Nathalia de Vasconcelos Manoni (APAE), Prof.ª Dr.ª Eniceia Gonçalves Mendes (UFSCar), Prof.ª Dr.ª Vitória Helena Maciel Coelho (UNICEP), Prof. Ms. Paulo Henrique Verardi (SESC) e Thaise Fernanda Mendes Soares (UNICEP). O vereador Aparecido Donizetti Penha também participou do evento.

Da UNICEP estiveram presentes o organizador e responsável pelo evento Prof. Ms. Hilário Domingues Neto, Prof. Dorival Milani, Diretor Geral, Prof.ª Ms. Maria Cristina Tagliavini, Diretora de Ensino e Graduação, Prof. Dr. Márcio Innocentini, Prof.ª Esp. Maria do Carmo Lazzarotto, Prof. Edison Miron, Prof.ª Ms. Karina Granado, Prof.ª Esp. Ana Paula Meibach e Prof. Esp. Eduardo Rocha Pedrosa.

Henrique Sacomano e Guilherme Confella, membros das equipes de natação de São Carlos e do São Carlos Clube, vieram a UNICEP e contaram um pouco da experiência para os participantes. “Viemos mostrar para os participantes um pouco do esporte adaptado, passar essa barreira que ainda é um tabu, as pessoas não têm esse conhecimento como têm de um esporte comum. Contamos a nossa história de vida, como começamos a praticar o esporte adaptado, a importância do esporte pra nós enquanto deficientes e enquanto cidadãos, falamos também sobre o campeonato.”, explicou Guilherme.

Durante o evento os participantes puderam conferir os livros do estande “Livraria Machado de Assis”, que trouxe temas relacionados à inclusão de pessoas com deficiência. Também puderam admirar as obras e conversar com a artista plástica Daniela Caburro, que mostrou sua técnica de pintura em tela.

No sábado aconteceu a Clínica de Bocha, no São Carlos Clube, os atletas da Associação Desportiva para Deficientes da cidade de São Paulo, demonstraram como as pessoas com deficiência jogam a bocha adaptada e como é difícil pra eles essa prática, por conta das limitações físicas e motoras.

De acordo com Sabrina Caires de Vasconcelos e Adeiltom de Souza, treinadores da equipe, o esporte adaptado permite que o deficiente conviva socialmente com todos. “Nós acreditamos que o esporte adaptado vem pra massificar e que as pessoas com deficiência procurem novas formas de interagir com as pessoas que não tem deficiência. A gama de pessoas com deficiência que vem saindo de casa aumentou, o esporte dá essa visibilidade, permite que eles interajam com todas as pessoas.”, explicou Adeiltom.

“Ás vezes as pessoas que não têm deficiência acreditam que a bocha adaptada seja um esporte fácil e com pouca dinâmica, mas é um jogo de inteligência, interação e um jogo que exige muito das pessoas com deficiência”, completou o treinador.

Durante o simpósio os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo aproveitam para colocar em prática o que aprendem na teoria, ajudando no planejamento e na recepção dos convidados. Para a aluna, Franciele dos Santos Barbosa, participar do evento é bom porque é uma forma de adquirir conhecimento e experiência.

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