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Aíla se apresenta hoje no Sesc São Carlos

07/10/2016 12h23 - Atualizado há 8 anos Publicado por: Redação
Aíla se apresenta hoje no Sesc São Carlos

Um novo talento da música do Pará faz show hoje na cidade de São Carlos. Aíla se apresenta nesta sexta (7), às 20h30, na área de convivência externa do Sesc.

Quando lançou o primeiro disco, “Trelelê”, em 2012, Aíla mergulhou nas raízes da música paraense, explorando as suas origens. Em seu segundo trabalho, “Em Cada Verso um Contra Ataque” (Natura Musical), a artista aposta em novos caminhos sonoros, a partir de uma linguagem mais pop – com direito a produção de Lucas Santtana.

O disco, que a artista paraense apresenta quinta, n’A Autêntica, também tem outro diferencial. Todo seu conceito foi construído a partir de um desejo de tratar temáticas variadas dentro de uma postura ativista. Assim, as músicas abordam questões de gênero, homossexualidade, racismo, assédio sexual e outras temáticas. 

Assuntos sérios, mas encarados aqui com criatividade, humor e ironia. “O primeiro álbum reflete um momento em que eu participava de festivais pelo Pará. É um disco de intérprete. Mas me mudei para São Paulo há um ano e meio e veio uma nova fase. O ativismo e a inquietude que eu sempre tive se ampliaram”, conta Aíla.

PARCERIAS – Além de mostrar o seu lado compositora, ela buscou músicas junto a artistas de diferentes lugares com discursos afinados ao seu: o mineiro César Lacerda, o maranhense Bruno Batista, o mato-grossense Paulo Monarco, o pernambucano Siba, o paraibano Chico César…

Tem ainda as parcerias com dona Onete e Roberta Carvalho. “Tenho me aproximado cada vez mais de compositoras mulheres. O protagonismo feminino é importante em todas as artes”, afirma Aíla. “Fui a primeira cantora a gravar Dona Onete e queria tirá-la do amor romântico para experimentar uma coisa mais ativista. Propus de fazermos uma música sobre a necessidade de se libertar e fizemos a lambada ‘Lesbigay’”, lembra. 

Para Aíla, este é um momento de falar de política, mas sem partidarismos. “Temos que falar da política do direito, da liberdade. Os artistas criam para transformar o mundo”.

 

 

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