Anderson Muller e Raoni Carneiro trazem a “Maratona de Nova York”
O que se passa pela cabeça de cada um na hora de uma corrida? Lembranças, reflexões, momentos, cotidiano, problemas? O espetáculo Maratona de Nova York abre espaço para abordagens como: correr para quê? Superar quem? Entre outras lembranças, episódios da infância que sugerem desafeto materno e o intermédio de mulheres que fizeram os amigos Mario e Steve a se conhecerem. A direção é de Bel Kutner.
Na peça, os personagens sempre orientados pela ânsia de superação relembram determinantes momentos de suas vidas enquanto correm para participar da Maratona de Nova York. A apresentação será nesta sexta-feira, 21, às 21h, no Teatro Municipal de São Carlos.
Os atores Anderson Muller e Raoni Carneiro são os protagonistas desta divertida história que traz ao espectador uma orientação inusitada para o sentido de suas vidas. Anderson Muller, que atua e corre há cerca de 30 anos, revela que sempre teve um sonho: correr em cena, algo até então inusitado.
“Há muitos anos já vinha desenvolvendo uma pesquisa relacionada com a união entre a corrida e o teatro e foi quando encontrei o texto em italiano de Edoardo Erba, que posteriormente foi traduzido por Beth Rabetti, e que, levanta questões do ser humano imprevisível, limitado, genial, obstinado, traumatizado, mas sempre possível vencedor na arte de viver”, diz Muller.
O ator completa: “Quando a peça estreou em São Paulo, o público se identificou e se divertiu bastante, acredito que em São Carlos não será diferente. A peça aborda questões sobre a vida que são importantes, mas de uma maneira descontraída. É interessante imaginar o que as pessoas pensam durante a atividade de correr e é isso que os dois personagens vão falando durante o espetáculo”.
Mario, personagem de Anderson Muller na peça, tem personalidade leve, é brincalhão, apesar de seu peso dramático. “Esse personagem é um presente para mim, pois me leva a conhecer melhor as levezas e os amadurecimentos que passamos com o decorrer de nossas vidas”, conta Anderson.
Já Steve vivido por Raoni Carneiro é um cara determinado a correr, com características apolíneas, retas, enfático, severo consigo mesmo e muito exigente, durante o espetáculo. “Steve expressa algumas máximas de conduta de vida, principalmente em relação à superação. Ele se esforça ao máximo para poder chegar mais do que preparado na maratona de Nova York”, conta Raoni Carneiro.
