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Que tipo de mãe você é?

10/05/2012 09h59 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Que tipo de mãe você é?

Todo ser vivo existente sobre a Terra teve sua geradora, mesmo que não tenha convivido com ela, por alguma razão da vida. Porém, aquele velho clichê que diz que mãe é tudo igual, talvez não seja verdadeiro em sua essência, pois, se parar para observar, existe mães com diferentes tipos de comportamentos.

A psicóloga Heloisa Robles diz que há pessoas que categorizam o conceito dizendo que existem diferentes tipos de mães, incluindo a super protetora, a administradora, a perfeccionista, a moderna, a emocional e assim por diante. E faz uma reflexão sobre alguns desses tipos de comportamentos, com o objetivo de refletir sobre o que é realmente ser mãe nos dias de hoje. “A mãe superprotetora, como o próprio nome já diz, é aquela que protege muitas vezes de forma excessiva os seus filhos. Ela tem dificuldades em deixar que eles se tornem pessoas autônomas e independentes, não permitindo que entrem em conato com as adversidades da vida. Um problema que vejo nesse caso é que o ser humano precisa aprender a se expor, lidar e solucionar problemas e assumir responsabilidades”, afirma.

“Existe também, as mães que são chamadas de administradoras, pois com suas múltiplas funções no cotidiano, precisam conciliar tudo ao mesmo tempo”. Além dos cuidados com os filhos, essas mulheres assumem muitos papeis, como cuidar da casa, do marido, do trabalho e delas mesmas. “Como normalmente encontram dificuldades em resolver tudo sozinha, elas acabam sentindo-se culpadas, por não acharem que estão cumprindo seu papel como gostariam”, comenta a psicóloga.

“Já mães perfeccionistas, além de serem exigentes com si mesmas, transferem o mesmo comportamento com os filhos, são organizadas, sistemáticas, preocupadas e etc. O problema é que muitas vezes os filhos não conseguem suprir a todas essas expectativas, tornando a relação mãe e filho, tensa e baseada apenas em cobranças”, ressalta Heloisa Robles.

Diferente das mães descritas acima existe aquelas que são calmas e tranquilas, que não permitem que as preocupações e adversidades afetem suas vidas e sua relação com os filhos. “Não tem como dizer qual tipo de mãe é melhor ou pior, o que é importante ressaltar é que cada mãe é produto de sua própria história de vida e relação que estabeleceu com os filhos. Quando a mãe percebe que o seu comportamento não está favorecendo o desenvolvimento afetivo do filho e deseja mudar, aí sim é necessária uma intervenção buscando novas formas de agir e se comportar com ele”, finaliza Heloisa.

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