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Contabilista: uma profissão promissora

25/04/2013 11h20 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Contabilista: uma profissão promissora

“Uma profissão do presente e do futuro”, é assim que Sebastião Cavallaro, delegado do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo e diretor da Associação dos Contabilistas de São Carlos (Acosc), define o trabalho de contabilista, que tem seu dia comemorado hoje (25).

 

O contabilista, no decorrer do tempo, deixou de ser apenas um guarda-livros, um executor de tarefas, para ser um coordenador das atividades contábeis e um importante parceiro de seu cliente, um consultor imprescindível para a gestão empresarial eficiente. O antigo escritório nos dias de hoje evolui para uma empresa de contabilidade. Daí a relevância do papel daqueles que são exemplo em sua atividade, e também das entidades de classe.

Para Cavallaro, a área contábil é muito procurada hoje no mercado, pois as empresas precisam do conhecimento do contabilista que as ajudam a se desenvolver e crescer. “O contabilista informa como a empresa está caminhando, se está indo bem, se está com dívidas e orienta quais são as melhores soluções e os melhores direcionamentos”.

Ele acredita que esta é uma profissão de presente e de futuro. “Entendemos que é uma profissão muito exigida, mas essas exigências serão cada vez maiores. Cada vez o governo pede mais informações e isso fica de responsabilidade para os próprios contabilistas”, afirma.

“Esta é uma profissão em crescimento em que faltam profissionais qualificados. Hoje, infelizmente, trabalhamos muito mais para atender exigências e obrigações fiscais de órgãos públicos do que para dar assistência aos próprios clientes. O cliente precisa realmente obter seus balanços, seus balancetes mensais, mas se compararmos o maior tempo, entendo que este é gasto em se preparar informações aos órgãos públicos”, comenta o Antônio Carlos Stefane, que atua há 40 anos na área contábil. “Posso dizer que cada vez mais o contabilista é exigido. Uma profissão que precisa de gente, mas que tem muito campo e facilidade em se arrumar serviço e clientes”, acrescenta.

 

Tecnologia: uma das maiores aliadas dos contabilistas

Com o passar do tempo, a tecnologia passou a ser parte de extrema necessidade aos contabilistas.
Cavallaro afirma que ela é uma importante aliada na área da contabilidade. Ele exemplifica que antes da tecnologia, ao se fazer a declaração do Imposto de Renda, por exemplo, tudo era datilografado e calculado através das calculadoras. “Era um trabalho tremendo e o risco de erro era muito grande. A informática veio apenas para somar no ramo contábil, hoje existe um aplicativo para se fazer o Imposto de Renda, que diminui a probabilidade de errar os cálculos, já que estes são feitos pelo próprio programa”.

Outro ponto a favor permitido pela tecnologia é a questão do armazenamento de informações. “Antigamente era necessário procurar informações em fichas, em livros, hoje não, elas ficam armazenadas e quando você precisa delas, estão disponíveis”, relata.

Ele diz também que o trabalho ficou muito mais rápido e dinâmico. “Ganhamos muito com isso e podemos dar informações em tempo real, o que não se conseguia fazer antigamente”, lembra Cavallaro.

“O desenvolvimento da tecnologia ampliou muito o campo contábil e se tornou necessidade para o contabilista, porque as exigências estão muito fechadas e, com isso, aumenta o cerco aos contribuintes e os contabilistas devem se aprimorar cada dia mais seu conhecimento”, comenta o contabilista Antônio Carlos Stefane.

 

 

Lei municipal homenageia contabilistas anualmente

No ano de 1977, foi criada a Lei Municipal nº 7.763/77, que instituiu o Prêmio Estanislau Kruszynski.

O prêmio é atribuído ao contabilista escolhido anualmente entre os profissionais que se distinguem no exercício dessa atividade profissional no município. A escolha é feita pela Associação dos Contabilistas de São Carlos, em assembléia geral específica para essa finalidade.

De acordo com o diretor da Associação dos Contabilistas de São Carlos e delegado pelo Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo, Sebastião Cavallaro. Estanislau Kruszynski foi contabilista em São Carlos, e através de seu trabalho São Carlos foi considerada berço da contabilidade pública.

 

 

 

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