Investigação contabiliza 103 indiciamentos por explosões a caixas
A Polícia Civil identificou, prendeu e indiciou 27 pessoas envolvidas em explosões de caixas eletrônicos nas regiões de Campinas e Ribeirão Preto. Integrantes da 5ª Patrimônio (Delegacia de Investigações Sobre Roubo a Bancos) do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) esclareceram 16 crimes. O trabalho de apuração e de prisões, realizado durante 90 dias, permitiu diversos indiciamentos para cada detido.
“Cada preso, em médio, responderá por cinco roubos. O trabalho todo deverá contabilizar mais de 100 indiciamentos”, disse o delegado Fábio Pinheiro Lopes, titular da 5ª Patrimônio.
Os presos pertencem a duas quadrilhas distintas. O primeiro grupo desarticulado tinha como base a cidade de Campinas. As ações eram comandadas por S.L., o Chocolate, e por W.J.O., o Bruxo. Além deles, outros 14 integrantes foram presos. As apurações permitiram ligar os acusados aos ataques contra agências bancárias em Campinas, Pedreira, Serra Negra e Holambra.
A outra quadrilha, considerada mais violenta, tinha base nos municípios de Sumaré e Hortolândia. Eles optavam por uma ação mais contundente durante os ataques: dominar agentes de segurança e fazer reféns moradores parapraticar o roubo. São apontados como autores de roubos em Auriflama, Itaporanga, Boa Esperança do Sul, Bofete, Joanópolis e na cidade mineira de Caldas.
O delegado Pinheiro Lopes explicou que o grupo utilizava fuzis e espingarda calibre 12 nos ataques. “Chegaram a abrir fogo contra viaturas policiais enquanto explodiam os caixas eletrônicos”. A equipe da 5ª Patrimônio apreendeu um fuzil e duas espingardas calibre 12 utilizadas nas ações.
