Doação de área para construção do Complexo da Polícia Civil é aprovada
Os vereadores aprovaram, durante sessão que aconteceu na tarde desta terça-feira, 27, o projeto de lei da Prefeitura de São Carlos, que autoriza alienar área para a construção do Complexo da Polícia Civil. O espaço, de 3,5 mil m², fica ao lado dos prédios da 1ª Companhia do 38º Batalhão da PM e da atuação ocupação da Delegacia Seccional de São Carlos.
A área foi doada à Secretaria de Segurança Pública (SSP), que se encarregará da construção dos prédios que abrigarão, além da Seccional, os Distritos Policiais, as Delegacias Especializadas (Investigações Gerais, Entorpecentes e Defesa da Mulher) e o Centro de Triagem de São Carlos.
Na mesma sessão, os vereadores aprovaram vários projetos de abertura de créditos adicionais às Secretarias da Prefeitura. O único que causou polêmica foi um de R$ 195 mil à Secretaria de Cidadania e Assistência Social, que abriu discussões entre os vereadores da bancada do PT.
Os parlamentares Ronaldo Lopes e Roselei Françoso criticaram a secretária Wiviane Spaziani Tiberti pela retirada de R$ 30 mil destinados à Rede de Proteção à Mulher. “Na audiência pública em que discutimos as questões do enfrentamento à violência contra a mulher, a secretária alegou que a secretaria tinha poucos recursos e agora retira-se dinheiro da Rede de Proteção à Mulher. É um discurso contraditório”, disse Roselei.
Walcinyr Bragatto (PV) fez um discurso contrário à política da atual administração em enviar projetos em regime de urgência ao Legislativo. “São muitos os projetos que chegam de última hora e precisam da análise dos vereadores durante a sessão. Entendemos a importância dos recursos para a manutenção das secretarias, no entanto, quando essa administração elaborar o orçamento para o próximo ano, que se organize para evitar esses sobressaltos ao enviar projetos de última hora para a votação”, recomendou.
AUTISMO – Um outro projeto de relevância que foi aprovado pelos vereadores foi o aumento no repasse de recursos para a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) para a manutenção dos alunos autistas atendidos na instituição. O repasse por aluno era de R$ 500 e passa a ser R$ 560.
“Sabemos que a Apae tem um custo entre R$ 1 mil e R$ 1,1 mil para a manutenção de cada aluno com autismo. O aumento do repasse chega a atingir praticamente a metade. É um avanço, mas a entidade precisa de mais recursos, tendo em vista que cada aluno, em muitos casos, necessita de mais de um profissional para o cuidado em sala de aula”, comentou Lineu Navarro (PT).
