Federalização HE: Representantes da Ebserh devem participar de audiência
A Câmara de São Carlos realiza, na próxima segunda-feira, 10, às 15h, uma audiência pública para discutir a federalização do Hospital Escola “Professor Horácio Carlos Panepucci”. O projeto foi entregue pela Prefeitura, na tarde da última sexta-feira, 28 de fevereiro.
Segundo o presidente do Legislativo, vereador Marquinho Amaral (PSDB), o reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Targino de Araújo Filho, o diretor do HE, Sérgio Brasileiro Lopes, e o secretário de Saúde, Ricardo Castro, concordaram com a realização da audiência, antes de colocar o projeto em votação. “A federalização do Hospital Escola não é um projeto de interesse político, é de interesse da sociedade, que necessita de mais equipamentos de saúde, então nada mais justo que chamar a comunidade em geral para discutir esse assunto”, esclareceu Marquinho Amaral.
Na conversa estabelecida com o reitor da UFSCar, Marquinho disse que há uma grande possibilidade de representantes da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) participarem da audiência. “O reitor nos confirmou essa possibilidade, que sem dúvida enriquecerá o debate”, explicou.
De acordo com o presidente da Câmara, o projeto da federalização do HE já está sob análise da Assessoria Jurídica e das Comissões de Justiça e Redação e de Saúde do Legislativo.
“Os vereadores Antônio Carlos Catharino e Cidinha do Oncológico, que representam as duas comissões, já haviam solicitado a realização de uma audiência pública sobre a federalização, antes de o projeto ser colocado em votação”, disse Marquinho.
FEDERALIZAÇÃO
Em novembro de 2013, o prefeito Paulo Altomani se reuniu com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o reitor da UFSCar, Targino de Araújo Filho, entre outras autoridades, momento em que foi anunciada a federalização do Hospital Escola, bem como a instalação do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) no município.
Com a federalização, o HE atenderá o curso de Medicina da UFSCar, a população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS), desafogando o atendimento da Santa Casa, atendendo à demanda da saúde pública do município. “Hoje o Hospital Escola nada mais é que um pronto-socorro. É preciso que a obra termine o quanto antes para servir a população de São Carlos e região, num universo de quase 500 mil habitantes”, concluiu Marquinho.
