Medicamento e transporte viram inquéritos no Ministério Público
O promotor Rafael Amâncio Briozo, do Ministério Público (MP), instaurou inquérito para apurar eventuais cortes no fornecimento de transporte e medicamentos para pessoas com deficiência do município. O pedido de explicações é do vereador Aparecido Donizetti Penha (PPS), que baseou seu pedido nas inúmeras entrevistas do prefeito Paulo Altomani (PSDB), que expressava a sua preocupação em não poder contemplar a população com os serviços por conta dos saques judiciais, além de denúncias na imprensa sobre a falta de insumos.
“Nós entendemos que a administração pública precisa estabelecer prioridades, independente de quem seja o prefeito. Não é por causa da dificuldade que um prefeito tem que abrir mão de comprar medicamentos para idosos, para as pessoas com deficiência ou quem quer que seja”, destacou Penha.
Segundo o vereador do PPS, o objetivo é preservar o direito das pessoas que necessitam do amparo da administração. “Essa ação do nosso mandato é impessoal. O nosso objetivo é preservar as pessoas com deficiência”, disse Penha.
A Prefeitura argumenta que grande parte dos medicamentos são garantidos por medidas judiciais e os atrasos são sazonais e ocorrem até a reposição do estoque.
RODOVIÁRIA – Um outro pedido do vereador que se tornou inquérito civil instaurado pelo promotor Oswaldo Bianchini Veronez Filho refere-se às obras de readequação do Terminal Rodoviário Paulo Egydio Martins, conforme divulgado pelo Primeira Página do último dia 5.
No pedido do parlamentar, ele argumentou que muitas pessoas com deficiência usam o espaço diariamente. “Esperamos providências dos órgãos envolvidos e responsáveis diretos pelo atendimento das reivindicações”. Na ocasião, o secretário de Obras Públicas, Márcio Marino, reconheceu a necessidade de intervenções no espaço. Disse também que estabeleceria um diálogo com a empresa que administra o terminal.
