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Meio expediente traz economia de R$ 1 milhão à Prefeitura

16/11/2015 22h50 - Atualizado há 9 anos Publicado por: Redação
Meio expediente traz economia de R$ 1 milhão à Prefeitura

A redução no expediente administrativo da Prefeitura de São Carlos começou a apresentar resultados econômicos à administração. Dados divulgados pelas Secretarias de Fazenda e Planejamento e Gestão mostram que desde a entrada em vigor do decreto que estabeleceu novos horários de atendimento ao cidadão, a gestão tucana economizou R$ 1,087 milhão. As maiores economias foram geradas por meio do consumo de energia elétrica. A média de janeiro a julho representava um gasto de R$ 654,8 mil. Em agosto, caiu para R$ 301,7 mil (53%) e em setembro, R$ 359,9 mil (45%), uma redução total de R$ 648,1 mil.

O secretário de Planejamento e Gestão, Douglas Marangoni dos Santos, relata que o decreto tem validade até 29 de fevereiro de 2016 e, apesar da economia, o prefeito Paulo Altomani estuda alternativas para buscar outras formas de cortar gastos, sem penalizar a população.

“Não sabemos se a Prefeitura continuará com meio expediente até o prazo estabelecido porque o prefeito Paulo Altomani não quer penalizar a população na prestação de serviços, mas no momento de implantarmos o meio expediente, as finanças públicas necessitavam dessa ação para buscarmos o equilíbrio nas contas públicas”, contou.

BALANÇO – O balanço divulgado mostra que em agosto, a Prefeitura teve uma economia de 43% com o consumo de combustíveis e lubrificantes – R$ 51,4 mil ante R$ 90,4 mil da média dos meses de janeiro a julho. No entanto, em setembro, o gasto passou para R$ 115,4 mil, um aumento de 27%. A redução total ficou em R$ 14,1 mil. Segundo Marangoni, os sucessivos reajustes no preço dos combustíveis justificam a economia. “Só o etanol apresentou, de julho a setembro, um reajuste de 16%”, justificou.

O realinhamento do preço das passagens do transporte coletivo, que custavam R$ 2,65 e passaram a R$ 3,10, também afetaram a economia no quesito. A Prefeitura, que gastava R$ 108,5 mil com o auxílio-transporte, ampliou esse valor para R$ 109 mil em agosto, mas foi de R$ 105,6 mil em setembro.

Os serviços de telefonia apresentaram uma queda de 15% em agosto (R$ 175,3 mil) e 13% em setembro (R$ 179 mil). A média de janeiro a julho era de R$ 206,4 mil.

As aquisições por compra direta apresentaram uma redução de 35% em agosto – R$ 714,4 mil ante R$ 1,109 milhão da média dos seis primeiros meses de 2015. Mas, em setembro, a Prefeitura voltou a comprar e apresentou gasto de R$ 1,139 milhão. No geral, a economia foi de R$ 364,2 mil. “No ápice da crise financeira, deixamos de executar serviços simples, com conserto de uma cadeira. Tudo o que pudemos economizar, economizamos. Agora, esse aumento tem muito a ver com alguns serviços que foram protelados pela administração”, explicou Marangoni dos Santos.

No geral, o secretário avaliou como positiva a economia da administração. “Toda economia é bem-vinda. Foi uma economia satisfatória”, resumiu.

 

Prefeituras da região adotaram redução de expediente

 

 

A redução no horário de expediente nas unidades administrativas da Prefeitura não foi uma exclusividade de São Carlos. Cidades da região adotaram o sistema, muito por conta da queda de arrecadação.

Em Araraquara, o atendimento ao público passou a ser feito das 12h15 às 17h45. Com a redução da jornada de trabalho para 6 horas, a administração municipal espera extinguir o banco de horas e economizar energia elétrica, telefonia e insumos.

Rincão também adotou a medida com o objetivo de economizar gastos com transportes, energia elétrica e horas extras, tudo por conta da crise financeira. A partir de agora, os servidores irão trabalhar das 7h às 12h até o dia 31 de dezembro do ano que vem. A decisão não vale para as Secretarias de Saúde, Educação e Cultura.

Em Rio Claro, houve a adoção de novo horário na Prefeitura. Os serviços passaram a funcionar com jornada de trabalho reduzida: os braçais, das 7h às 13h, e os administrativos, das 12h às 18h. Já o atendimento ao público ocorria das 12h às 17h.

Contudo, a Justiça entendeu que houve prejuízo para as crianças e adolescentes que são atendidos nas unidades assistenciais do município. E o horário voltou a ser integral.

 

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