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Prefeitura e Sahudes continuam divergências sobre Hospital Escola

27/06/2013 09h12 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Prefeitura e Sahudes continuam divergências sobre Hospital Escola

O prefeito Paulo Altomani reafirmou que pretende interferir na gestão do Hospital-Escola “Professor Horácio Carlos Panepucci” (HE). “Eu quero a gestão do Hospital-Escola sob o comando da Prefeitura e essa gestão terá um bom desempenho na nossa proposta”, afirma.

 

“Estamos preocupados com a gestão do Hospital-Escola. Quem autoriza as verbas da Prefeitura para o hospital é o prefeito, portanto a prestação de contas está nas minhas costas. Eu quero saber onde está parando cada centavo do contribuinte. A partir do instante que eu conversar com o governo federal e entender essa equação, o uso dos recursos, vamos encontrar uma solução republicana para fazer hospital atender a saúde de São Carlos e da região”, complementa.

O presidente da Organização Social Sahudes, que gere o Hospital-Escola, afastou a ideia de deixar o cargo. “Fui eleito para um mandato de quatro anos e tenho dois a cumprir. A minha eleição passou por um conselho de gestão composto por 140 pessoas, portanto não pretendo deixar a administração do Hospital”, explica.

 

AME – Altomani voltou a defender a instalação do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) no primeiro módulo do HE. Segundo ele, o governo de São Paulo pretende investir R$ 3 milhões para o custeio da unidade. “No segundo módulo, vamos implantar um Hospital Regional Universitário. Vamos contar com o apoio do governo federal e do Ministério da Educação, que devem investir mais R$ 7 milhões”, afirmou o prefeito ao defender uma gestão tripartite.

 

MEDICAMENTOS – A respeito da falta de medicamentos no HE, conforme revelou o diretor-clínico do hospital, Sérgio Luiz Brasileiro Lopes, Altomani disse que havia determinado ao secretário interino, Júlio Soldado, a compra emergencial de medicamentos.

“O Júlio Soldado administra a saúde, mas quem cuida da saúde é o prefeito. Já determinei a compra de medicamentos que estão faltando para o Hospital Escola”, disse.

Por sua vez, no final da tarde de ontem, Sebastião Kury, afirmou que ninguém da Prefeitura o comunicou oficialmente sobre a intenção. “Continuamos a pedir medicamentos emprestados para hospitais da região. Vamos continuar o atendimento aos pacientes enquanto mantivermos esses empréstimos”, relatou Kury.

 

HE tem até terça para entregar relatórios

O presidente da OS Sahudes, Sebastião Kury, se reuniu com técnicos da Vigilância Sanitária Municipal e da Corregedoria da Prefeitura e se comprometeu a entregar os relatórios solicitados pela administração até a próxima terça-feira, 2 de julho.

 

Entre as informações solicitadas estão as condições de instalação da unidade, como pintura, rede elétrica, prestação de contas, tempo de internação de pacientes, entre outros questionamentos.

“Estamos correndo contra o tempo. Vamos trabalhar no sábado, no domingo, para atender às solicitações da Prefeitura”, explicou.

A partir desse novo relatório, segundo o secretário de Governo e interino da Saúde, Júlio Soldado, a Prefeitura fará uma análise dos documentos para direcionar o pagamento ou não. “O que não queremos é liberar recursos no escuro. Exigimos transparência no processo”, afirmou.

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eleitor
eleitor
10 anos atrás

Voces politicos que se entendam , o que não pode é o hospital fechar,e deixar de atender a população, se por infelicidade dos politicos isso vier ocorrer ,ai o bicho vai pegar.

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