Presidente da Câmara será conhecido em 9 de dezembro
As eleições para a presidência da Câmara de São Carlos acontecem no dia 9 de dezembro. Nos corredores do edifício Euclides da Cunha, a sede do Legislativo, o assunto é tratado com muita discrição, porém nos bastidores políticos, as articulações estão intensas.
Nomes certos à disputa até o momento são Edson Fermiano (PR), que comandou a Casa nos biênios 2003 e 2004, 2007 e 2008 e 2011 e 2012, e Lucão Fernandes (PMDB). “Todos os 21 vereadores estão aptos a presidirem a Câmara. Como não costumo fazer política em cima do muro, coloquei a minha candidatura na disputa. E vamos dialogar com os colegas a formação da Mesa Diretora”, já adiantou em outras ocasiões o ex-presidente do Legislativo.
A candidatura de Lucão conta com o apoio da base peemedebista, formada por quatro vereadores, e o Solidariedade, dos vereadores Dé Alvim e Cidinha do Oncológico, que sinalizaram um eventual apoio.
Os parlamentares chegaram a ventilar a possibilidade de mudanças no Regimento Interno para contemplar a reeleição de Marquinho Amaral (PSDB) à presidência, fato que por enquanto é descartado pelo vereador, que inclusive evita falar abertamente sobre a sucessão. “O momento é de condução do Poder Legislativo, defendendo a sua independência do Poder Executivo”, sempre frisa o presidente da Casa.
NOVIDADE
Um terceiro nome surgiu nos bastidores para ocupar a presidência da Câmara a partir de 2015. Trata-se do vereador Júlio César Pereira (DEM), que iniciou uma articulação com Sérgio Rocha (PTB), mas que não evoluiu.
Júlio César confidencia nos bastidores que, no acordo firmado com Altomani em 2012, ficou condicionado o apoio do prefeito à eleição de Júlio para o comando do Legislativo, fato que não se concretizou com a eleição de Marquinho.
Ex-secretário de Planejamento e Gestão de Altomani, Júlio César colecionou inimizades com alguns vereadores, que reclamaram do seu empenho no atendimento às demandas da Câmara.
Vereadores salientam que Fermiano é um profundo conhecedor das questões jurídicas e legislativas, o que garante a independência e o controle do Legislativo, no entanto há algumas arestas a serem aparadas. O congelamento dos salários dos vereadores, que ganham líquidos R$ 4,5 mil – medida adotada por Fermiano enquanto presidente da Câmara – desagradou alguns dos seus pares.
