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Torpedos – 8/3/2014

08/03/2014 01h53 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Torpedos – 8/3/2014

Inquérito

 

Um inquérito foi aberto antes do Carnaval pelo Ministério Público para apurar quais as condições do espaço de eventos que recebeu uma festa de formatura há duas semanas, próximo onde estava o estudante da UFSCar que foi encontrado morto. Como já é sabido o jovem estava nessa festa.

 

Alvará

Pelo que se sabe até o momento, o salão não tinha alvará de funcionamento e não se tem notícia se o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) foi validado para a casa de eventos funcionar. A Polícia Civil já está com o documento da Promotoria que questiona a falta da documentação necessária para o espaço ser utilizado.

 

Habite-se

Segundo informação da secretária de Habitação Lauanna Campagnoli o pedido de alvará foi feito no dia 26 de fevereiro, depois da morte do garoto e o laudo final da Prefeitura (habite-se) para que o espaço fosse habitado não existe. O empresário simplesmente alugou o espaço sem que tivesse autorização para isso.

 

Vendaval

Se este espaço de evento foi encontrado assim, quantos outros devem estar nas mesmas condições? Na tragédia de Santa Maria no ano passado, houve um verdadeiro vendaval de vistorias, cobranças de adequações e pedidos de laudos para as casas que estavam funcionando. Será que depois de um ano todo esse esforço morreu? Onde estão os fiscais da Prefeitura?

 

Berlinda

O PTB de Catharino e Serjão ficou na berlinda durante a discussão com a base do PT na última quinta-feira. Ao atacar os vermelhos, Serjão se esqueceu da retaguarda e acabou levando uma saraivada de críticas. O PTB está aliado ao PT na capital paulista e no governo Dilma.

 

Flores

Aqui, por conveniência, está na base aliada de Altomani. Mas dentro desse quadro fica difícil levantar a voz já que o partido tem acendido velas a dois deuses. Melhor seria que a legenda cuidasse da Parada das Flores e assim tudo ficaria tranquilo.

 

Distância

Lobbe Neto (PSDB) disse que não teve contato com os vereadores do partido antes da reunião entre a base de governo e o Altomani na semana passada. Mas “mesmo à distância” achou produtiva qualquer encontro que coloque o trem nos trilhos. Contudo, fica no ar uma dúvida, será que ele nada sabia mesmo?

 

Obras

Na tentativa de valorizar o partido, Lobbe contou que Altomani tem “grandes” obras para inaugurar, como a escola do jardim dos Coqueiros e a ampliação do Fórum Civil, tudo isso com o dinheiro do Estado, como ele não se esqueceu de frisar.

 

Sob análise

Quanto à candidatura a deputado federal, Lobbe Neto afirmou que ainda está sob análise para identificar o quadro político da região e saber se vale a pena ou não sair na busca de votos. O que se fala nos bastidores é que com o fraco desempenho do governo Altomani, Lobbe tem mais incertezas que certezas em 2014.

 

Nepotismo

Um radialista da cidade tem falado do nepotismo dentro da Prefeitura. O tal locutor proclama nomes e sobrenomes das pessoas que ocupam cargos dentro no governo, mas que estariam impedidas diante da legislação, já que são parentes de secretários e vereadores.

 

Nepotismo II

Até onde se sabe, um vereador do PSDB optou em tirar seu filho do Saae com medo de ser machado pela sombra do nepotismo. Hoje esse filho está em um banco privado. Mas infelizmente outros políticos ainda não tiveram o mesmo “medo” e mantêm parentes em cargos estratégicos na Prefeitura.

 

Decisão

A Vara do Trabalho de Araraquara determinou que a empresa de cigarros Souza Cruz se “abstenha de realizar investigação interna sem a observância de princípios e garantias constitucionais da ampla defesa, da dignidade da pessoa humana, do direito à informação e da presunção da inocência”, sob pena de multa de R$ 50 mil por trabalhador prejudicado.

 

Decisão II

Pelo que traz o texto do Ministério Público do Trabalho, quem entrou com uma ação civil pública, identificou que motoristas e representantes comerciais da empresa foram acusados de repasse irregular de produtos e notas fiscais, por isso, a gerência resolveu convocá-los para um processo de investigação interna nas dependências de um hotel, em Araraquara.

 

Decisão III

Chegando ao local, lhes foi retirado os celulares particulares e chaves por seguranças não uniformizados. Segundo o depoimento de um deles, foram tratados “como bandidos”. Os gerentes da empresa, que conduziram o processo investigatório, agiram com excesso de rigor, “exercitando o seu poder diretivo com abusividade”, e ainda filmaram sem autorização todos os depoentes.

 

 

 

 

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