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Falta de semáforo causa acidentes na “esquina da morte”

13/02/2014 20h55 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Falta de semáforo causa acidentes na “esquina da morte”

A ausência de um semáforo na esquina da Avenida São Carlos com a Rua Machado de Assis  vem causando vários acidentes. A avenida, naquele trecho, faz a ligação entre vários pontos da cidade e é muito movimentada nos horários de pico. O comerciante André Luíz Chiotti afirma que a luta pela implantação de um dispositivo eletrônico para disciplinar e humanizar o tráfego naquele local vem de décadas. Ele comanda a empresa de revenda de veículos André Veículos e ressalta que é testemunha de inúmeros acidentes ocorridos nas proximidades de seu estabelecimento na fatídica esquina.

 

“Em 2013 morreu gente. Meu pai lutou muitos anos por um semáforo neste local, mas não conseguiu. Moro nesta esquina  há 43 anos  e tenho o comércio há nove anos.  Os acidentes que presenciei  foram vários. A cada dia testemunhamos, em média, dois ou três acidentes”, relata o empresário.

Chiori afirma que a “esquina da morte” como foi apelidada a confluência das duas vias urbanas, reservou a ele uma triste história. “O jovem  Marcos Semensato, um funcionário meu estava atravessando a via na faixa de pedestre e foi atropelado por uma moto. Quem perdeu foi a família e nós, que sofremos”. Segundo ele, o funcionário Semensato está em coma desde outubro de 2010.  “O meu amigo Esta desacordado e vegetando. Eu não posso vê-lo por ordem de psicólogos, pois tambéme stava surtando. A família teve que montar uma UTI na sua própria casa”.

Segundo ele, a promessa de um semáforo foi feita em outubro de 2013, mas até agora nada foi feito. “É só ter força de vontade, pois nossos políticos prometem, mas não cumprem.  Já morreu gente nesta esquina. Na verdade, o pessoal que vem da Rua Episcopal ou da Alexandrina, querem tirar o atraso. Quando abre o semáforo, os veículos imprimem uma velocidade muito grande. Quando alguém quer entrar na Lagoa Serena ou no posto de gasolina acontecem as batidas”.

Segundo Chiori, em junho de 2013 foi colocado um radar para testes. “Em apenas um dia, quando foi feito o estudo, foram registradas mais de 165 multas, inclusive de um ônibus, que circulava a 85 quilômetros por hora.”

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